segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Conduzir um F1

Para quem gosta de carros e de desporto automóvel, a fórmula 1 é o alvo do nosso interesse e dos nossos sonhos, pelo menos de adolescente e de jovem adulto. Com o tempo, e com a descoberta de que o nosso mundo e a nossa vida afinal são finitas, guiar um F1 fica ao nível de ser astronauta. Não mais iremos ser convidados por nenhuma equipa oficial….

Bom, mas se tivermos umas massas, podemos arranjar umas voltinhas. Vamos às opções!

Surgiram no mercado algumas empresas que procuram proporcionar experiências diferentes aos seus clientes. São exemplo disso “A Vida é Bela” (http://ww.avidaebela.com ), que inclui no seu catálogo umas voltas de F1, e tudo indica que sejam os serviços da AGS F1 (http://www.drive-a-formula-1.com/), o legado da antigo equipa de F1 Automobiles Gonfaronnaises Sportives (http://en.wikipedia.org/wiki/Automobiles_Gonfaronnaises_Sportives). O programa proposto inclui umas voltas de Fórmula Opel, e se demonstrar capacidades de condução, pode guiar um F1 (Têm um AGS, alterado, de 1989, e também um Prost, Arrows e Jordan). O preço é na casa dos 3 milhares de euros. No site da AGS pode consultar outras modalidades e outros preços. Um pouco por todo o lado surgem ofertas de estágio de F1. Faça uma pesquisa por “Drive a formula 1”.

Próxima opção, comprar um carro. Óbvio que se levanta outra questão, o que fazer com ele, ou seja, onde correr? Há equipas que colocam à venda os seus carros e isso alimenta um mercado de carros de competição, incluindo obviamente carros de F1. Exemplo recente disso foi a venda dos carros da equipa Super Aguri, equipa que correu até meados do ano de 2008 (http://www.saf1-auction.com/index.html).

Uma rápida pesquisa na internet mostra carros como o 1994 Arrows FA-15, 1993 Ferrari F93A, 1990 Benetton B190, entre muitos outros. Os preços variam consoante o construtor, o palmarés, se inclui ou não com motor ou com peças de substituição. O website http://www.f1-sales.com/f1drive.htm apresenta uma empresa vocacionada para a venda de carros e “spares” de competição. Vários F1 são lá listados.

O próximo problema é onde correr com o carro. Pode sempre tentar uma pista perto de si e pagar umas horas, ou integrar um track day. Ou pode participar em campeonatos. Neste domínio, o campeonato com mais pedigree é o organizado pela própria FIA, o FIA Historic Formula One Championship ( www.historicformulaone.com ). Um português participa neste campeonato, Rodrigo Gallego, e não é nenhum figurante, pois foi campeão em 2004, tripulando um March 761-8, de 1976. A competição distingue várias classes de viaturas, consoante os anos de produção dos carros.

Existe também a EUROBOSS, mais um clube que um campeonato. O s seus membros “divertem-se” em pistas como Spa , Jarama e Donington. As viaturas aqui são mais recentes (até 2004) e podem correr também carros de outras fórmulas, como a já extinta F3000 ou Champ Cars. Participa aqui um português, Carlos Tavares, com um Dallara Nissan V6.

Óbvio que não é barato ter este tipo de vida. O investimento é elevado devido ao custo das revisões de motor, consumíveis e as participações nas corridas. A boa notícia é que o carro não desvaloriza J. Além disso, é sempre possível comprar outro tipo de carro, como um fórmula Ford, e divertir-se na mesma.

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