As mulheres estacionam pior do que os homens

O que se pensava ser verdade, parece que é mesmo verdade. As mulheres estacionam pior do que os homens, e esta conclusão foi obtida de forma científica.

Um estudo conduzido pela Dra. Claudia Wolf, da Ruhr University, em Bochum, chegou a esta conclusão fazendo um teste com 65 possoas às quais era pedido que estacionassem um Audi A6. As manobras foram registadas, nomeadamente o tempo de duração e a precisão do estacionamento, e os resultados apontam para um pior desempenho das mulheres.

Para além da parte folclórica que este tema tem, a real conclusão é interessante. A explicação residirá no facto de o homem apresnetar uma melhor coordenação e percepção espacial do que as mulheres, como outros estudo já apontavam.

O artigo científico 

Notícia do Telegraph

Nova tentativa para bater o record do mundo de velocidade

Parece que se aproxima uma nova tentativa para bater o record de velocidade em terra. É mais um projecto de Richard Noble, responsável pelo projecto ThrustSSC que detém o actual record, 1221 km/h, ou seja, acima da velocidade do som, marca obtida em Outubro de 1997, na pista de Black Rock Desert, Nevada. De referir que essa velocidade foi a máxima atingida, uma vez que a velocidade ocifial é obtida fazendo a média de duas tentativas consecutivas, e que neste caso se traduz por uma velocidade de 1149 km/h. Uma pesquisa na internet demonstra que não há consenso nestes números, mas não devem fugir muito da verdade. O site da Federation Internationale de l'Automobile indica que o carro atingiu 1227.985 km/h numa milha. 

ThrustSSC

 

O novo projecto, Bloodhound, vai procurar atingir 1000 MPH, ou seja, 1609 km/h!! Este veículo conta com duas fontes de potência. Um "normal" motor de avião, uma turbina da Rolls-Royce, suficiente para levar o carro até aos 1120 km/h. Uma segunda unidade entra en funcionamento alguns segundos depois, um "rocket" capaz de funcionar durante 20 segundos. O mais fascinante é a bomba de gasolina, se assim se pode falar. Esta bomba é um motor de competição de 4.500 cc, V12! 

Bloodhound

Haverá pista suficiente nos desertos americanos para isto? a seguir com interesse. 

Um aspecto interessante de tudo isto é a culto da América por estas coisas. A pista de sal de Bonneville está sempre a ser usado para bater records "pessoais" de velocidade, com os mais variados tipos de carros.

Alguns links:

Website de Richard Noble 

Vídeo do ThrustSSC 

Vídeo de promoção do Bloodhound

Website da FIA   

Artigo do Telegraph

Calendário Pirelli 2010

O calendário Pirelli 2010 está pronto! O que deve ser o calendário de oficina de mecânico mais "elegante" tem a sua versão de 2010 pronta.

Confesso que considero esta questão de calendários uma marca distintiva de uma oficina de mecânica de qualidade! Lembro-me da cara do meu filho, então com uns 7 ou 8 anos, quando o levei a uma oficina de chapeiro/pintura e na parede estavam uns 2 caldendários a condizer. O que se diz numa altura desta? :)

O calendário Pirelli, produzido pela filial inglesa, teve a sua primeira edição em 1964 e até hoje foi interrompido em 10 anos. Claramente que não é um calendário qualquer. Não só é produzido por uma marca importante do mercado mundial de pneus, como conta com modelos de top, bem como fotografos e locais bem escolhidos. Arte, sem dúvida.

Estes calendários não estão à venda, são oferecidos pela empresa aos seus clientes e colaboradores (eu já tive pneus Pirelli, mas nada....). Estão muitos à venda por 30$/40$ o Ebay e há vários livros que resumem todos as edições.

Em 2007 o calendário teve uma participação muito, muito especial . Sofia Loren, com 72 anos na altura, aparece de forma notável. Procurem na net!

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25 anos de "M" na BMW

Apanhei um artigo no Telegraph (edição electrónica) sobre a celebraçao dos 25 anos de "M" na BMW. Já li vários artigos sobre os vários "M" que a BMW produziu nestes anos, contudo este tem alguns detalhes que eu desconhecia.

O primeiro M foi o M1, modelo desportivo e pensado para corridas.Segundo o texto, o líder da divisão Motorsport, Jochen Neerpasch, na altura em que a BMW se preparava para entrar na Fórmula Um, decidiu experimentar o motor do BMW M1, cuja carreira desportiva tinha ficado suspensa, num série 5, chamando-lhe M5, (parece-me estar errado, o segundo M foi designado como M535i. O M5 só aparece em 1985, com o modelo E28). Contudo, uma outra versão é apresentada, esta mais interessante.Os guarda-costas do então patrão Eberhard Von Kuenheim não o conseguiam acompanhar no seu série 7 turbo (BMW 745i?), e por isso solicitaram algo mais potente para o normal 535. Nessa altura, o grupo terrorista alemão Baader-Meinhof estava activo, o que justifica esta preocupação com a segurança. E foi assim que o motordo M1 foi parar a um simples 535.

A minha experiência com BMW M resume-se à de passageiro num M5 de1992 e foi muito interessante... ainda fiz contas, mas fica para uma próxima!

Comentem!

O artigo do Telegraph pode ser visto aqui

Mais links:

BMW M history

BMW M registry 

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De Tomaso Pantera em Ofir, Portugal

Creio que muitos já assistiram à notícia que mostra um Bugatti Veyron a "nadar" num lago. Claro que a conversa passa inevitavelmente pelo preço de tal veículo, a sua exclusividade e a idiotice de conduzir um carro daqueles e conseguir enfiá-lo num lago (vídeo youtube). E se quiser chorar mais um pouco, este vídeo tem mais exemplos.

Bom, essas imagens fizeram-me recuar para o ano de 1973, mais ou menos. Sendo de Braga, as praia de Apúlia, Fão e Esposende faziam parte do meu quotidiano infantil de verão. Um ano, creio que o de 1973, a notícia espalhou-se. Um De Tomaso Pantera tinha tido um acidente na recta do Hotel do Pinhal (Ofir). Para quem tinha 6 anos, as palavras "De Tomado Pantera" iluminaram-me o imaginário. Essa carro só podia ser o melhor do mundo, e logo este tinha tido um acidente ali perto. Lembro-me de chegar ao local e do carro já só sobravam pequenos pedaços de fibra, ou "plástico". Ainda por cima o carro não era de chapa como os outros....

Devia ser 1973. Não me parece que no verão de 1974 alguém andasse de De Tomaso Pantera na rua.

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Kobayashi substitui Glock

O piloto japonês Kobayashi irá alinhar no GP do Brasil pela Toyota, substiuindo Timo Glok. Este último sofreu um acidente nas qualificações para o GP do Japão, tendo sido diagnosticado uma vértebra partida. A evolução de Glock será avaliada mais tarde para se averiguar se poderá alinhar ou nao no último GP de 2009, o GP de Abu Dahbi. Se não alinhar, Kobayashi poderá alinhar também.

Kamui Kobayashi tem 23 anos, correndo actualmente na série GP2, onde ocupa um modesto 16º lugar. Destaque contudo para alguns títulos alcançados, como a Fórmula Renault italiana (2005), Fórmula Renault Eurocup (2005) e GP2 Asia Series (2008-09). É actualmente piloto de testes da equipa Toyota de F1.

Timo Glock foi recentemente dispensado pela Toyota F1 para a próxima época de 2010.

Armindo Araújo em 2º lugar no Rali do Chipre

Armindo Araújo (Mitsubishi Lancer) obteve o 2º lugar no Rali do Chipre na categoria de produção (10º lugar absoluto), a segunda prova a contar para o campeonato do mundo de ralis. E a vitória esteve muito! Armindo Araújo liderou a categoria desde a primeira etapa, perdendo a liderança na 13ª e penúltima etapa para Patrik Sandell (Skoda Fabia S2000), onde o seu caro apresentou problemas de transmissão. Armindo ganhou 6 das 13 etapas que compuseram o rali.



Após duas provas, Armindo Araújo está no segundo lugar do campeonato, com 13 pontos, a 7 do líder, Patrick Sandell.

Tiago em Curitiba - WTCC

Tiago Monteiro não foi feliz na participação na primeira corrida do campeonato WTCC. Na primeira corrida chegou em oitavo lugar, apesar de ter partido da quarta posição da grelha. Segundo o piloto, o carro piorou o seu comportamento após vários toques com outros pilotos. A segunda corrida foi pior, e mesmo antes de começar. Uma penalização de trinta segundos relegou o piloto para a décima-sexta posição da grelha. Mesmo assim, a recuperação permitiu chegar ao décimo-segundo lugar. A penalização deveu-se ao facto de Tiago Monteiro ter iniciado uma ultrapassagem na recta da meta, antes da linha de chegada, no momento em que o safety-car abandonou a pista.



Mas há boas notícias! A SEAT dominou em absoluto as duas corridas. Yvan Muller (FRA) ganhou a primeira, seguido de mais três SEAT, enquanto Gabriele Tarquini (ITA) ganhou a segundo, seguido também por mais três SEAT. Este domínio pode significar que a SEAT é equipa ganhadora e que Tiago Monteiro terá oportunidades para bons resultados. Nos treinos, a SEAT arrecadou três dos quatro primeiros lugares, com Tiago a partir da quarta posição. Em termos de campeonato, Muller e Tarquini lideram com 15 pontos cada.

Quem é o melhor dos outros? A BMW. Em termos de resultados, pode-se afirmar que ficou logo a seguir à SEAT, apesar de Larini ter conseguido colocar o Chevrolet na quinta posição na primeira corrida.

A próxima etapa do campeonato será em Puebla, México, nos dias 20 a 22 de Março.

Conduzir um F1

Para quem gosta de carros e de desporto automóvel, a fórmula 1 é o alvo do nosso interesse e dos nossos sonhos, pelo menos de adolescente e de jovem adulto. Com o tempo, e com a descoberta de que o nosso mundo e a nossa vida afinal são finitas, guiar um F1 fica ao nível de ser astronauta. Não mais iremos ser convidados por nenhuma equipa oficial….

Bom, mas se tivermos umas massas, podemos arranjar umas voltinhas. Vamos às opções!

Surgiram no mercado algumas empresas que procuram proporcionar experiências diferentes aos seus clientes. São exemplo disso “A Vida é Bela” (http://ww.avidaebela.com ), que inclui no seu catálogo umas voltas de F1, e tudo indica que sejam os serviços da AGS F1 (http://www.drive-a-formula-1.com/), o legado da antigo equipa de F1 Automobiles Gonfaronnaises Sportives (http://en.wikipedia.org/wiki/Automobiles_Gonfaronnaises_Sportives). O programa proposto inclui umas voltas de Fórmula Opel, e se demonstrar capacidades de condução, pode guiar um F1 (Têm um AGS, alterado, de 1989, e também um Prost, Arrows e Jordan). O preço é na casa dos 3 milhares de euros. No site da AGS pode consultar outras modalidades e outros preços. Um pouco por todo o lado surgem ofertas de estágio de F1. Faça uma pesquisa por “Drive a formula 1”.

Próxima opção, comprar um carro. Óbvio que se levanta outra questão, o que fazer com ele, ou seja, onde correr? Há equipas que colocam à venda os seus carros e isso alimenta um mercado de carros de competição, incluindo obviamente carros de F1. Exemplo recente disso foi a venda dos carros da equipa Super Aguri, equipa que correu até meados do ano de 2008 (http://www.saf1-auction.com/index.html).

Uma rápida pesquisa na internet mostra carros como o 1994 Arrows FA-15, 1993 Ferrari F93A, 1990 Benetton B190, entre muitos outros. Os preços variam consoante o construtor, o palmarés, se inclui ou não com motor ou com peças de substituição. O website http://www.f1-sales.com/f1drive.htm apresenta uma empresa vocacionada para a venda de carros e “spares” de competição. Vários F1 são lá listados.

O próximo problema é onde correr com o carro. Pode sempre tentar uma pista perto de si e pagar umas horas, ou integrar um track day. Ou pode participar em campeonatos. Neste domínio, o campeonato com mais pedigree é o organizado pela própria FIA, o FIA Historic Formula One Championship ( www.historicformulaone.com ). Um português participa neste campeonato, Rodrigo Gallego, e não é nenhum figurante, pois foi campeão em 2004, tripulando um March 761-8, de 1976. A competição distingue várias classes de viaturas, consoante os anos de produção dos carros.

Existe também a EUROBOSS, mais um clube que um campeonato. O s seus membros “divertem-se” em pistas como Spa , Jarama e Donington. As viaturas aqui são mais recentes (até 2004) e podem correr também carros de outras fórmulas, como a já extinta F3000 ou Champ Cars. Participa aqui um português, Carlos Tavares, com um Dallara Nissan V6.

Óbvio que não é barato ter este tipo de vida. O investimento é elevado devido ao custo das revisões de motor, consumíveis e as participações nas corridas. A boa notícia é que o carro não desvaloriza J. Além disso, é sempre possível comprar outro tipo de carro, como um fórmula Ford, e divertir-se na mesma.

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Desenhador de pistas

Acredito que qualquer adepto de desporto motorizado já se tenha divertido a desenhar o circuito ideal numa qualquer folha de papel. Se pertence ao grupo que nunca o fez, experimente. Virão à sua memória imagens das melhores curvas, dos melhores ângulos de televisão, daquelas ultrapassagens e das suas primeiras revistas de automóveis.

Quem desenhou os circuitos que conhecemos? Os primeiros circuitos conhecidos como tal não passavam de estradas públicas fechadas durante as corridas, ou circuitos citadinos (Mónaco ou Pau) cenários com segurança para público e pilotos nula. Outros circuitos nasceram em aeródromos abandonados, como muitos circuitos ingleses (Silverstone à cabeça), após a segunda guerra mundial. Com a crescente preocupação com os níveis de segurança e interesse comercial do desporto motorizado, principalmente a F1, os circuitos são desenhados de raíz e os circuitos mais antigos são continuamente alterados segundo novas normas ou simplesmente reservados para modalidades menos exigentes.

Uma pessoa nestes últimos anos surge como desenhador oficial de circuitos de F1, Hermann Tilke. Este alemão está à frente de uma empresa, a Tilke Engineering (http://www.tilke-ac.de/english.php) especializada na construção de infra-estruturas para desportos motorizados e a lista de projectos realizados e realizar é enorme! Uma boa percentagem das actuais pistas de F1 têm a sua autoria.

São pistas interessantes? Bom, para que está lá talvez, mas para quem assiste a uma corrida pela televisão….. não. São excessivamente “limpas”, “asseadas”, nem os planos televisivos ou fotográficos são interessantes. As corridas? Aí já há dúvidas. Há corridas desinteressantes, mas a culpa não é só do circuito. Quem vê (ou via) corridas em circuitos “tradicionais” como Spa, Mónaco, Suzuka, sabe o que eu quero dizer.

Parece que os circuitos são pensados principalmente por imperativos comerciais. Num número que já não me lembro, a revista Sport Auto (francesa) queixava-se que que as transmissões de televisão da F1 eram condicionadas pelo tempo de exposição da publicidade que está espalhada pelas curvas. Outro aspecto interessante, se consultarem os dados das corridas realizadas em novos ou recentes circuitos de F1 verão que o número de voltas anda entre as 56 e as 61, sendo a maioria destes circuitos da autoria de Hermann Tilke. Já não há circuitos como antigamente….
A abordagem americana é completamente diferente e não necessariamente pior. Ovais e circuitos de cidade. Que já assistiu a corridas americanas sabe que até são interessantes, embora se sinta sempre que há um défice tecnológico importante.

Algumas coisas interessantes:

• O website http://www.etracksonline.co.uk/ permite consultar informações sobre pistas actuais e antigas, distribuida por todo o mundo. Ficam a saber que havia duas pistas no Zimbabwe!
  
• Se querem experimentar pistas que já não existem, “comprem” o Grand Prix Legends, para muitos o melhor simulador de carros. Este jogo vem acompanhado por um editor de pistas, o que permitiu a uma comunidade de adeptos construir pistas reais, muitas já desaparecidas, e mesmo pistas imaginárias. Experimentem!